É indiscutível que a saúde mental, cujos aspetos principais são o bem-estar emocional e as relações sociais e interpessoais compensadoras, é um ingrediente essencial na qualidade de vida de qualquer pessoa, sendo, por isso, uma meta para todas as pessoas incluindo as pessoas com incapacidade intelectual.
Acreditando que as pessoas com PDI (Perturbação de Desenvolvimento intelectual (DSM V)) podem ter uma vida emocional recompensadora e que a sua qualidade de vida é potenciada quando estimulados a participar de forma ativa na tomada de decisões que afetam as suas vidas, devemos continuar a unir esforços para ajudar esta população a atingir essa meta, incrementando o desenvolvimento da autodeterminação, sabendo que esta depende das capacidades, necessidades e interesses dos próprios e meio em que se inserem.
Pretende-se fazer nesta conferência uma pequena abordagem sobre o contributo da autodeterminação para a qualidade de vida das pessoas com PDI, procurando refletir sobre a necessidade de criação de condições para que possam passar a ter o controlo das suas próprias vidas, tomando as suas próprias decisões em condições de igualdade de oportunidades e de acordo com as suas necessidades reais de apoio.
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Orador
Departamento de Psicologia