CONFERÊNCIA | TRANSITION FROM 5G INTO 6G: CHALLENGES & PERSPECTIVES

19 Dez 2023 - 19:00 | 19 Dez 2023

Auditório 1

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A futura sociedade digital, no âmbito da crescente automação, compreende cada vez mais dispositivos conectados (IoT), incluindo sensores, veículos, drones aéreos, dados, etc. O número crescente de sensores por veículo requer comunicações de maior velocidade e latências mais baixas. A sociedade e as organizações exigem que novos serviços sejam incluídos no 6G, incluindo os seguintes:

  • Realidade aumentada e realidade estendida;
  • Aplicações com infusão de inteligência artificial;
  • Interações cérebro-computador sem fio;
  • Serviços holográficos;
  • A integração das comunicações com localização, mapeamento e controle remoto;
  • Aplicações emergentes de eSaúde;
  • Veículos autônomos aprimorados;
  • Suporte mais eficiente à IoT, nomeadamente cidades inteligentes e casas inteligentes, suportando um número extremamente elevado de dispositivos de baixo consumo de energia;
  • Suporte de veículos voadores e maior velocidade de mobilidade.

Além disso, o 6G pretende ter maior eficiência energética e estratégias mais eficientes de captação de energia para que a autonomia dos equipamentos dos utilizadores possa ser aumentada apesar das suas aplicações exigentes.
Estes novos serviços e capacidades a serem suportados pelo 6G continuam a exigir redes mais eficientes, tais como aumento da taxa de dados, menor latência, eficiência espectral mais eficiente, maior eficiência energética e melhoria da capacidade da rede. Alguns dos requisitos previstos para 6G incluem o seguinte:

  • Taxa de dados de pico em ambiente estático de pelo menos 1 Tbps (100 vezes maior que 5G);
  • Taxa de dados móveis de 1 Gbps (10 vezes superior ao 5G);
  • Eficiência energética 10 a 100 vezes melhor que 5G;
  • Eficiência espectral 5 a 10 vezes melhor que 5G.

Enquanto os requisitos 5G são alcançados com base em ondas mm e m-MIMO, o 6G deve incorporar novos conceitos como antenas passivas, nomeadamente superfícies inteligentes reconfiguráveis (RIS). Para obter ganhos potenciais (cobertura, cancelamento de interferências, sigilo, eficiência espectral, etc.), há necessidade de estimar as características do canal, o que é difícil de conseguir com elementos passivos. Recentemente, antenas ativas, como grandes sistemas de antenas inteligentes (LIS), também chamados de MIMO ultramassivo (UL-MIMO) ou conjuntos de antenas extremamente grandes (ELAA), têm sido empregues para atingir tais ganhos desejados; no entanto, a complexidade também aumenta com o emprego destes processos. Em termos de bandas de frequência, o 6G é revolucionário, pois inclui comunicações por luz visível (VLC) e bandas terahertz (100 GHz – 10 THz), permitindo taxas de dados da ordem de centenas de Gbps. O VLC é uma técnica de comunicação madura, adequada para cobertura de curto alcance, embora suscetível a interferências, como as do sol.

 

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