É um grande engano supor que a sociedade portuguesa- ibérica ou da América lusa- se manteve estática ao longo de todo o Antigo Regime. Se a nobreza continuou a ser o patamar superior almejado por muitos e conquistado por poucos, estamos longe de poder dizer que o imobilismo foi a principal característica social. No século XVIII, muitas foram as oportunidades para se elevar socialmente mesmo para aqueles que portavam «defeitos» de qualidade, como então se dizia. Pelo menos até certos graus de nobreza. Esta comunicação pretende abordar a trajetória ascensional de dois portugueses que no Brasil do Setecentos se enobreceram graças a maior fluidez social então vigente nos trópicos.
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Oradora
Professora Doutora Roberta Stumpf
Universidade Autónoma de Lisboa
Departamento de História, Artes e Humanidades