De que forma pode o potencial criativo (e a imaginação) ser uma ferramenta no espaço (psico)terapêutico?
A integração das expressões artísticas e criativas nos processos (psico)terapêuticos têm vindo a ganhar espaço no meio académico e científico, com a evidência dos seus benefícios para os pacientes.
A integração da dimensão criativa facilita a autoexpressão, a comunicação e a compreensão de questões psicológicas e emocionais. A integração da arte é também conhecida pelo seu potencial com experiências difíceis e traumáticas, facilitando o acesso às mesmas, o seu processamento bem como estimulando a resiliência, crescimento e autoconhecimento.
A criatividade em contexto (psico)terapêutico é simultaneamente uma ferramenta do terapeuta e uma competência do paciente que facilita o reconhecimento da subjetividade e da unicidade de cada pessoa, e por essa via pode ser um facilitador da transformação e do autoconhecimento.
Referências bibliográficas:
Csikszentmihalyi, M. (2013). Creativity: flow and the psiychology of discover and invention. Harper Perennial – Modern Classics.
Halprin, D. (2009). The Expressive Body in Life, Art and Therapy: working with movement, methafor and meaning. Jessica Kingsley Publishers
Knill, P., Levine, E., & Levine, S. (2005). Principles and Practice of Expressive Arts Therapy: toward a Therapeutic Aesthetics. Jessica Kingsley Publishers
Moderadora
Professora e Investigadora do Departamento de Psicologia da Universidade Autónoma de Lisboa.
Oradora
Psicóloga Clínica e da Saúde e Arte terapeuta Transdisciplinar
Licenciada em Psicologia (Évora, 2004), Master em Arte Terapia Transdisciplinar e Desenvolvimento Humano (Barcelona, 2008), Especialista em Psicologia Clínica e da Saúde pela Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), Especialidades Avançadas em Psicoterapia, Psicologia da Justiça e Intervenção Precoce.
(2005-2017) Psicóloga na Associação Chão dos Meninos, com intervenção na área do risco social, onde desenvolveu intervenção psicológica com crianças e jovens vítimas de abuso sexual, intervenção sócio-terapêutica com as suas famílias e agressores sexuais. Trabalhou ainda com crianças e jovens em acolhimento residencial e
mulheres vítimas de violência doméstica.
Entre 2015 e 2017 foi coordenadora técnica da Associação Chão dos Meninos e diretora técnica do Centro de Apoio Familiar e
Aconselhamento Parental (CAFAP) da mesma instituição.
(desde Janeiro.2018) Integra o Núcleo de Supervisão Técnica (NST) do Distrito de Évora para o Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI) organismo no qual representa o Ministério da Saúde e supervisiona o trabalho desenvolvido pelas 13 Equipas Locais de Intervenção (ELI) do Distrito; é assessora técnica da Subcomissão de Coordenação Regional do Alentejo (SCRA) para o SNIPI.
(2020-2022) Coordenação do Projeto NÓS: Primeira Pessoa do Plural, projeto inovador de inclusão pelas artes dirigido a pessoas com experiência de doença
mental, dinamizado pela parceria entre a Associação Cultural Pó de Vir a Ser: Departamento de Escultura em Pedra e a IPSS MetAlentejo – Associação para o
Bem-Estar Psicossocial na Comunidade.
(desde Setembro.2021) Coordenação e dinamização da fase 1: Construção de uma Metodologia/ Manual de apoio à Prescrição Cultural e identificação de redes
de dinamizadores municipais no âmbito da implementação do Projeto de Prescrição Cultural, inserido no TRANSFORMA: Programa para uma Cultura
Inclusiva no Alentejo Central da CIMAC, dinamizado pela Associação Cultural Pó de Vir a Ser: Departamento de Escultura em Pedra.
(desde Janeiro.2023) Coordenação e dinamização da fase 2: implementação do Projeto de Prescrição Cultural do Alentejo Central, inserido no TRANSFORMA:
Programa para uma Cultura Inclusiva no Alentejo Central da CIMAC, dinamizado pela Associação Cultural Pó de Vir a Ser: Departamento de Escultura em Pedra.
(desde Janeiro.2023) Representante do Ministério da Saúde na Subcomissão de Coordenação Regional do Alentejo.
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