Agregar num tema só, o conjunto de variáveis mais determinantes do Bem-estar individual e Social, é o que acontece quando pretendemos que o foco de análise e reflexão, seja o Adolescente. Isto verifica-se e confirma-se, quando observamos a azáfama estratégica de variados grupos de “lobbying social”, na atração e captação do Adolescente. Falamos da Moda; da indústria alimentar; da sexualidade; da economia; da espiritualidade; … e de muitos outros.
A Adolescência é um tempo de fragilidade essencial, de vulnerabilidade, mesmo, e que foi integrada há não muito tempo, no nosso percurso filogénico. É uma aquisição da nossa espécie, por via da Cultura, que radica na sua evidente vantagem para cada um e para a alteridade.
Surge, neste âmbito, a necessidade urgente de conhecimento da hodierna realidade sociocultural, rapidamente mutável; do conjunto de desafios; das potenciais consequências de respostas efetivas ou ausentes; enfim… precisamos de associar esforços da academia e da sociedade para que o Adolescente receba, de forma eminentemente subsidiária, o apoio que a ciência e a prudência lhe devem proporcionar, para o tornar autónomo, crítico e de toda a forma, livre de criar o seu Devir.
Oradores
Referências bibliográficas:
- World Health Organization. (2017). Global Accelerated Action for the Health of Adolescents (AA-HA!): guidance to support country implementation. Genebra: WHO.
- SPRINTHALL, Norman A.; COLLINS, Andrew W. (2011). Psicologia do Adolescente – Uma Abordagem Desenvolvimentista. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, ISBN: 978-972-31-0434-3.