Sustentada por mais de meio século de investigação científica e práticas baseadas nas evidências, a Intervenção Precoce na Infância (IPI), teve a sua implementação em Portugal nos anos oitenta do passado séc. XX, consolidada hoje através de Equipas Locais de Intervenção – ELI que, inseridas numa organização Regional e Nacional triministerial (MTSSS, MS e ME), constituem a base do Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância – SNIPI (DL n.º 281/2009 de 6 de outubro).
Partindo dos modelos teóricos que sustentam a IPI e suas práticas nos diversos contextos naturais de vida das crianças, associado ao desenvolvimento das neurociências e a sua relevância para o Desenvolvimento Humano nos Primeiros Anos de Vida, serão apresentadas evidências da ação desenvolvida em Portugal na organização e intervenção do SNIPI, com principal incidência na Região de Lisboa e Vale do Tejo.
Muitas são as diversidades que encontramos na nossa intervenção: nas condições de desenvolvimento das crianças, características e estilos de funcionamento das famílias, variedade dos contextos educativos, socioambientais e geográficos em que se inserem, e dinâmicas de Serviços e de profissionais envolvidos. Através da divulgação de práticas existentes, pretende-se dar um contributo para uma melhor informação e valorização desta resposta inclusiva às crianças em situação de vulnerabilidade de desenvolvimento e aprendizagem nos primeiros anos de vida, suas famílias/cuidadores e profissionais das áreas da Educação, Saúde e Intervenção Social.
Palavras-Chave: Intervenção Precoce na Infância, SNIPI, Equipas Locais de Intervenção, Funcionamento Transdisciplinar, Modelo ACF, Consultoria Colaborativa.
Carvalho, L.; Almeida, L.; Felgueiras, I.; Boavida, J.; Santos, P. & Franco, V. (2018). Práticas recomendadas em Intervenção Precoce na Infância: Um guia para profissionais (2ª ed.). ANIP
Oradores
Teresa Nunes Marques
Licenciada em Psicologia e Ciências da Educação pela Universidade de Lisboa e Doutorada em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade do Porto, é representante do MTSSS no Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância – SNIPI, assumindo funções de Subcomissária para a Região de Lisboa e Vale do Tejo desde a sua constituição.
Iniciou em 1981 a sua atividade profissional no COOMP/DSOIP/CEACF (MTSSS), acompanhando a implementação e desenvolvimento da Intervenção Precoce em Portugal com o Doutor Joaquim Bairrão e profissionais de excelência.
Participou ativamente em inúmeros Projectos de intervenção comunitária com crianças, jovens e famílias vulneráveis em todo o Distrito de Lisboa (Projecto Van Leer, Sub-programa Integrar Medida 3, Programa Constelação – IEFP, Programa Ser Criança) desenvolvendo vários programas de formação para técnicos e famílias não só no Distrito de Lisboa como a nível nacional (Programa Portage, Modelo de Abordagem Centrado na Família no âmbito da Intervenção Precoce, e Intervenção no Autismo – Metodologia TEACCH).
É Supervisora Técnica especialista em IPI, fazendo o acompanhamento direto supervisivo às Equipas Locais (ELI) de Intervenção Precoce da Região LVT, com maior intensidade junto das 15 ELI do Distrito de Lisboa. Colabora com diversas Universidades em estudos avançados no âmbito de Mestrados e Doutoramentos no campo da Intervenção Precoce na Infância. Tem vários artigos publicados e diversas comunicações em conferências, congressos e seminários nacionais e internacionais.
Sustentada por mais de meio século de investigação científica e práticas baseadas nas evidências, a Intervenção Precoce na Infância (IPI), teve a sua implementação em Portugal nos anos oitenta do passado séc. XX, consolidada hoje através de Equipas Locais de Intervenção – ELI que, inseridas numa organização Regional e Nacional triministerial (MTSSS, MS e ME), constituem a base do Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância – SNIPI (DL n.º 281/2009 de 6 de outubro).