AUTÓNOMA: COLÓQUIO “MACHADO DE CASTRO: ARTISTA – ESCRITOR (1731-1822)”

Decorreu nos dias 27 e 28 de novembro, na Academia Nacional de Belas Artes, o Colóquio “Machado de Castro: Artista – Escritor (1731-1822)”. Os temas apresentados centraram-se na importância da obra literária do escultor como elemento caracterizador – e diferenciador – do respetivo itinerário intelectual e artístico, e de militante nas causas da liberdade de criação e na defesa do estatuto social do escultor.

Nos seis paneis foram distinguidos vários temas, como, “Machado de Castro e a Descripção Analytica: o artista e o direito à edição no final do Antigo Regime”, com a intervenção de Miguel Figueira de Faria, DHAH-UAL, “Close and distant reading of François Lemées Traité des Statuës (Paris 1688): on the advantages of a critical annotated hybrid text edition”, com a intervenção de Hendrik Ziegler, Philipps-Universität Marburg, “Tradução como um ato de comunicar: a tradução da Descripção Analytica (2023) de Machado de Castro”, com a intervenção de Josiah Blackmore, Universidade de Harvard, a “Descrição Analytica da Execução da Estátua Equestre de D. José I, de Machado de Castro”, que contou com a ilustre intervenção de Charlotte Chastel-Rousseau, Museu do Louvre e o tema que encerrou os dois dias de colóquio “Monumentos Públicos: Presente e Futuro”, moderado pelo jornalista João Pacheco. O evento contou com um programa comemorativo do bicentenário da morte do escultor, Joaquim Machado de Castro, que foi uma iniciativa da Universidade Autónoma de Lisboa em parceria com a ANBA e o IHA-FCSH NOVA.