“No dia 9 de Setembro de 2024, a Presidente da Comissão Europeia (EU), Ursula von der Leyen, recebeu o Relatório sobre o futuro da competitividade europeia elaborado por Mario Draghi. Von der Leyen participou na conferência de imprensa de apresentação do relatório (https://commission.europa.eu/topics/strengthening-european-competitiveness/eu-competitiveness-looking-ahead_en), dado que a UE é hoje uma das regiões mais competitivas, dinâmicas e inovadoras do mundo. No entanto, os últimos anos trouxeram alguns desafios históricos, incluindo a pandemia de COVID-19 e o conflito no leste europeu. Embora a UE tenha conseguido resistir com êxito relativo a estas crises, elas afetaram a nossa competitividade global. Desafios crescentes como as alterações climáticas, a inteligência artificial e as tensões geopolíticas estão a mudar o mundo em que vivemos. Para prosperar neste novo cenário, temos de garantir que a EU seja um lugar onde o crescimento e a inovação possam continuar a ser fomentados. Uma UE mais competitiva permitirá às empresas europeias competir com êxito no mercado global. Podemos conseguir isso criando um ambiente onde elas possam desenvolver produtos, serviços ou soluções que sejam melhores, mais eficientes e mais inovadores do que os de seus concorrentes internacionais, e.g., EUA, Índia e China. Para garantir que podemos continuar a proporcionar elevados níveis de prosperidade a todos os cidadãos da UE, a competitividade foi colocada no centro da agenda económica europeia para 2024 e anos seguintes. O investimento público é essencial, mas não é suficiente para garantir que nos mantemos competitivos no mundo de hoje. Para permitir que as empresas europeias tirem partido do imenso capital privado da UE, temos de concluir a União dos Mercados de Capitais (UMC), lançada há quase 10 anos. Todos os anos, 300 mil milhões de euros de poupança europeia são desviados para o estrangeiro devido à fragmentação do nosso sistema de mercados de capitais. Se concluirmos a UMC, as empresas da UE poderão angariar um financiamento adicional de 470 mil milhões de EUR por ano. Este capital pode ser utilizado para fomentar a inovação, o crescimento e a criação de emprego em todo o continente. É este o enquadramento desta Aula Aberta.”