A economia portuguesa no século XXI tem sido marcada por uma série de desafios e transformações profundas, refletindo tanto o contexto global como as especificidades internas do país. Analisar onde estamos, de onde viemos e para onde vamos exige compreender o trajeto histórico, as reformas realizadas e as tendências emergentes que moldam o futuro económico de Portugal. No início do século XXI, o País enfrentava uma série de obstáculos económicos. Após o final da década de 1990 e os primeiros anos de 2000, o país experimentou um crescimento económico moderado, mas já acumulava fragilidades estruturais. O impacto da crise financeira global de 2008 e da crise da dívida soberana da zona euro (2010-2014) foi um ponto de viragem. O país foi forçado a solicitar um resgate financeiro internacional. Após o período de austeridade, Portugal experimentou uma recuperação económica notável a partir de 2014, com crescimento sustentado, redução da taxa de desemprego e um aumento das exportações. A economia portuguesa tem vindo a se diversificar, com destaque para o crescimento das áreas de turismo, tecnologia e energias renováveis. A partir de 2023, a economia portuguesa iniciou uma fase, que se vem acentuando, de desafios como a inflação, o envelhecimento da população, a escassez de mão de obra qualificada e as incertezas geopolíticas. No entanto, continua a ser uma economia aberta, integrada na União Europeia e com um setor exportador dinâmico. O futuro da economia portuguesa dependerá de uma série de fatores internos e externos. Entre os principais desafios e oportunidades, destacam-se, e.g., a demografia, o mercado de trabalho, a sustentabilidade, a transição energética, a digitalização, a inovação, a internacionalização, o turismo, a competitividade e a globalização. As políticas públicas devem ser direcionadas para um crescimento inclusivo e sustentável, aproveitando as vantagens competitivas do país enquanto mitigam os riscos e incertezas do contexto global.